+ Teste de Crono +

* A chuva explodia contra o chão em um universo silencioso e imperceptível na agitada New York, a noite nublada demonstrava a furia dos ventos contra as placas e a densidade da agua contra as roupa daqueles que corria pelas ruas em busca de abrigo.

Em um dos metros abandonados a agua escorria entrando pelas escadas de ferro já enferrujadas e passando pelas catracas abandonadas, molhava lentamente o hall central circular azulejado com pequenas peças brancas, dando direto em um corredor, unico iluminado, luz a qual não tinha força para se manter e ora falhava recaindo o lugar sobre a escuridão, mas impedindo q esta domina-se retomava em segundos, sobre o piscar da lâmpada um banco de madeira velho encostado na parede, adiante estamos nos trilhos velhos que não levam mais a estações...

Da escuridão dos trilhos se ve um homem de pele nitidamente branca, um sobretudo negro de couro sobre o peito nu rigido e branco como mármore apenas enfeitado com um colar de prata. Sua calça negra se mostrava levemente molhada, caminhando sobre os dormentes de madeira gotículas de agua se desprendiam de seu cabelo e emoldurava seu rosto, o cabelo liso curto, era escuro, talvez porcausa de estar molhado, terminava a frente de seus olhos q em tons castanhos lembrava avermelhado, os olhos diabólicos se perdiam em seu rosto doentil porem sereno e inexpressivo.*

* Este sobe o piso da estação com um salto e apoiado sobre o braço direto se recompoe, caminha pelo corredor e se senta ao banco de madeira aguardando a chegada da nova vitima...

*O ar dos corredores abandonados era extremamente gélido. A água das poças chegava a ser espessa, quase solidificada com o gelo. O ambiente era tão inóspito que mesmo os ratos se esconderam naquela noite.

Enquanto HawensCloud aguardava, a luz piscava irregularmente. Um relógio de pulso trazido da superfície por um roedor imundo fazia tic-tac, num nível sonoro quase imperceptível. Tic, tac, tic, tac, tic... tac... tic.............tac............tic...............tac.................................tic...........................................................tac...

O tempo desacelerou-se. As gotas que caiam do teto extremamente úmido e gelado começam a frear no ar até pararem por completo. A luz estava semi-apagada, foi congelada no exato momento em que se acendia.

De repente a poça logo em frente ao banco começou a afundar no centro, como se algo invisível boiasse ali. A depressão foi aumentando até que a água tremulou como se uma gota caisse no centro da depressão, causando ondas em forma de círculo, do centro até as bordas da depressão. Então todo o ar acima da anomalia tornou-se ondulado, como se fosse líquido, e começou a se transformar. Os átomos de oxigênio se reorganizaram em sua própria estrutura e se transformaram em átomos de carbono, ferro, cobre, nitrogênio, e tudo mais que compõe um ser humano.

O vórtex tomou forma, volume e cor. Em meros segundos, sem fazer nenhum som, o ar se transformou em Crono. Seus cabelos vermelhos como o fogo constratavam com seus olhos, tão vivos quanto a mais profunda das esmeraldas. Usava uma bandana branca e vestimentas que lembravam a de um lutador de artes marciais: Kimono na parte superior e uma calça larga, com botas pretas detalhadas em amarelo. Em sua cintura uma Katana envolta numa bainha de couro preto, com detalhes em ouro, tão puro e brilhante que parecia emanar uma luz própria. A arma refletia a luz das 8 cores fundamentais: Verde, Amarelo, Alaranjado, Vermelho, Azul, Anil, Violeta e Octarina, a oitava cor, a cor da magia (uma mistura de roxo com verde, marrom e dourado, dependendo do angulo que se olha). A oitava cor, porém, só é vista por aqueles que tem sensibilidade à magia (e, é claro, os gatos).

Crono surgiu em frente a Hawens. Encarou-o, acenou levemente com a cabeça e então seus olhos se acenderam, ficando completamente brancos, como se ele agora fosse recheado de energia. Sem dizer nada ele transmitiu, nitidamente, o propósito de estar ali, e a certeza de que estava pronto para começar.

Tão logo seus olhos se acenderam as gotas gradativamente voltaram a cair.

Tac.......................Tic.............Tac... Tic... Tac-Tic-Tac-Tic*

* A lufada de ventos sutis e hostis esvoaçavam os cabelos úmidos do solitário que via o fim de sua espera, o cabelo conduzia gotas de água, que deslizavam em um mergulho contra o rosto.*

* O tempo não passava, espreito este silenciosamente estigava o anseio e insistia a manter a monotonia, seus pensamentos o entretiam... mais um jovem neófito, ao caminho do indecidido, muitos como ele começavam mas se perdiam em caminho algum... levava a mão ao rosto, maldito mal humor, me afrontava e me induzia ao caos pessoal.*

* Um segundo, foi apenas a mera brisa fria que em um instante ondulou e sentiu a presença do visitante. Interessante... pensava levando as mãos sobre o joelho, o usando como apoio para levantar, caminhou ao centro do corredor, a cada passo a capa do sobre-tudo negro ondulava sobre o corpo, acompanhando os movimentos, a chegar ao centro do corredor pausou, a luz falhava outra hora sobre sua nuca, mergulhando seu rosto nas trevas e resgatando-o com o iluminar do metro.*

* O sobretudo negro já estava seco, porém ainda pesava, o peito exposto branco era esculpido em mármore branco, seus olhos ainda cerrados se mascaravam em um ocultismo fúnebre se emoldurando entre os cabelos negros.*

- O primeiro estágio é o ataque, mostre a mim sua coragem... * sibilava em sussurros com o ágil mover dos lábios.*

*'Coragem' ele pensou, repetindo em sua mente o último sussuro do oponente.*

Seus olhos passaram a vazar eletricidade. Sua mente esvaziou-se por completo e tudo que restava agora era a alma de um lutador, compenetrado ao máximo na luta. Seria impossível desviar seu foco, até que seu objetivo estivesse cumprido.

*Colocou os braços para os lados do corpo, próximos a cintura, com os punhos fechados. Girou as mãos de forma que estas ficassem com as costas para o chão e então, num movimento suave porém totalmente determinado, levantou os punhos até a cabeça, que abaixou. Durante este movimento o ar gelado entrava em seus pulmões. Num movimento determinado e rápido, acompanhado de um urro, ele desce seus braços e levanta a cabeça.*

'- HÁ!' foi o som ecoado pelos corredores escuros e úmidos. Sua voz soava como portas de chumbo se fechando numa base subterrânea, a metros de profundidade. Nem bem as cordas vocais do jovem pararam de vibrar e podia se ver que o ar em volta dele estava diferente. Não dava pra notar olhando direto, era preciso olhar com o canto dos olhos, ou em movimento, para perceber a sutil diferença de textura em volta do rapaz.

Um campo eletro-magnético foi formado. A habilidade nata de controlar os trovões aliada a incrível linhagem sanguínea de Crono dava a ele o poder de controlar os elétrons de átomos a seu alcance; então fez com que todos os átomos presentes em volta de si liberassem a energia de seus elétrons, causando assim um campo mágico-magnético capaz de repelir as mais variadas formas de ataques; mágicos e físicos.

Toda força contrária a direção do campo era repelida com o dobro de potência e o processo gerava ruídos elétricos. A poeira caída do teto, consequência do grito,

Sendo o campo emanado do corpo dele, o campo magnético tinha um modo de ser atravessado apenas: de dentro pra fora.

*Teleportou-se para frente de HawensCloud, a uma distância milimétrica; distância esta que continha milhões de átomos empurrando suas camadas de energia para fora, o que arremessou o oponente para o fundo do corredor mal iluminado. O estrondo causado foi enorme por causa da potência assustadoramente gigantesca da aura de Hawens. Assim que Cloud saiu do campo que estava envolto em Crono, este teleportou para trás do oponente, jogando-o agora na direção contrária.*

*HawensCloud recebe o primeiro impacto voando em um rasante sobre o chão, ao receber o segundo impacto a suas costas se pulveriza no mesmo instante, se teletransportando para o centro do Hall.*

- O segundo estágio é a defesa... * diz ainda ajoelhado por ter de se teletransporta com velocidade.*

*Levanta ainda com a cabeça baixa olhando para o chão, uma nevoa negra se multiplica ao redor de hawens e se espalha pelo campo tornando tudo denso e escuro.*

* As trevas criam um ar gelido, sua boca a cada respiração gera fumaças brancas que se decipam. *

- Silence death! * as nuvens negras geram um intenso frio que congela os orgoes internos de crono, este sente um frio sobrenatural, as chamas do inferno congelariam aquela temperatura, ecede ao zero absoluto, as veias do sangue começam a se mover mais lentas, estão se tornando densas, o corpo inteiro queima, em seguida arde, e por ultimo dormece em um sinal de derrota, crono esta de joelhos no chão com as palmas da mão mantendo sua postura, sente a visão embrassar, o ar gelido está o consumindo, congelando.... parte a parte. Já não sentia dor, ou frio, apenas sono...*



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*Impressionado pela técnica utilizada para penetrar seu campo, Crono sentiu seu corpo ficando dormente. Se recordou das inúmeras meditações que fazia com seu Sensei, quando era mais jovem.

Logo que percebeu a técnica utilizada seu oponente, Crono iluminou ainda mais seus olhos. Quanto mais frio ficava mais ele se concentrava e seus olhos brilhavam. Depois de cair de joelhos, começou a flutuar; sentia seus órgãos esfriando, a dificuldade de respirar e suas articulações travando. Mesmo flutuando suas pernas continuavam dobradas, como se estivesse de joelhos no ar.

Quando não sentiu mais seu corpo sabia que era hora. Logo nos primeiros momentos do ataque de HawensCloud, Crono começou a se concentrar. A chuva lá fora o ajudou a formar sua defesa a este ataque; uma tempestade se formava. A cada grau de temperatura que descia, um raio ecoava pelos corredores; no ápice da concentração, quando seu corpo adormeceu, o maior raio que já caiu na terra era pequeno comparado ao que se viu (ou não);

O metrô inteiro se iluminou; o branco cegava a todos os seres que possuíam a habilidade de captar luz em suas retinas. Vários raios estavam se aglomerando nas nuvens, descendo por entre as escadarias da velha estação, entrando pelos corredores até atingirem a Crono, seu invocador. Devido a sua habilidade natural com as forças elétricas ele não sofre dano com a descarga elétrica, mas seu corpo esquenta, devido a alteração de energia do campo. O campo esquenta, já que um raio comum chega a mais de 1000º C, e este foi a soma de vários.

A descarga não durou mais do que alguns segundos, mas já foi o suficiente para evaporar toda a água daquele corredor onde ocorria a luta, torrar os ratos infortúnios mais próximos e ainda cozinhar os outros seres imundos que se arrastavam pelos corredores com todo o vapor gerado.

Hawens, se não tomasse alguma medida de defesa, com certeza sairia, no mínimo, sem as sobrancelhas daquele evento.*